Crédito desta foto: eu mesma inspiradíssima...

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23 de abr. de 2010

Sertão Bom é danado de bom... às sextas



Aberta a temporada dos forrós. Mas quem é Lado B não consegue acostumar com multidões. Adelmário Coelho está brilhando na AABB - embora nem sempre em boa companhia - e o Estakazero está excelente també, com um show lindo em homenagem a obra do mestre Lua, o saudoso rei do baião Luiz Gonzaga.

Mas com as chuvas, esses eventos foram impactados e, de repente, me vi convencida por um grupo de amigos a ir ao Sertão Bom numa sexta-feira de repente, não mais que de repente. Simplesmente foi tudo de bom, pois dançamos muuuuuito. Amantes do verdadeiro forró se encontram por lá e sem piriguetagem (coisa rara em Salvador), pois o ambiente é bem familiar, mas animadíssimo. Pelas minhas parcas estatísticas, dez entre dez professores de forró adoram o local.

Então esse restaurante da Pituba foi escolhido para sediar os encontros de um grupo de dançadores de forró (todo mundo dá um jeitinho na pista, portanto, ninguém é dançarino). São amigos e familiares que têm apenas um objetivo: viver a saudável e belíssima cultura nordestina por meio da dança.

Mas atenção: por enquanto recomendo apenas as sextas. As bandas do sábado não estão nada boas e ainda não chequei as quintas e domingos.



A ficha:
- local é de fácil acesso (Av. Otávio Mangabeira, Pituba. Ao lado do Tchê Picanhas e posto BR);
- comida gostosa e barata, com cachaças de boa qualidade (garantem os cachaceiros de plantão);
- decoração lindíssima, pois parece que estamos no interior mesmo;
- e o principal, bandas que tocam um autêntico forró.

Ah, mais três fatores me encantam: a gerência da casa não permite superlotação, o que já conta 1.000 pontos no meu ranking de lugares legais pra frequentar; o couvert custa R$ 10 reais; e eles são pontuais na programação (de quinta a sábado, a primeira banda entra às 21h e vai até 23h30 e a outra entra quase imediatamente e vai até 2 horas). Aos domingos, começa às 17 horas e termina cedinho.

Quem quiser conferir os demais dias e mandar a dica para cá, agradeço muitíssimo por mim e pelos leitores do Lado B.

Anarriê!

17 de abr. de 2010

Relíquias de Buda: precisa dizer mais?




Essa blogagem tem dois objetivos: seguir mais uma dica da antenadíssima amiga Relações Públicas Laila e homenagear a minha amiga Taisa, mãe de Laila e artista plástica, que decidiu comemorar o aniversário nesse evento (cá entre nós... ela é muito chic!). Entre os dias 23 e 25 de abril, ocorre em Salvador a exposição Relíquias de Buda, no Museu da Misericórdia (Rua da Misericórdia 6, Centro Histórico).

A coleção contém numerosas relíquicas do Buda Sakyamuni e de vários outros santos e mestres espirituais da tradição chinesa, indiana e tibetana. Algumas das relíquias do Buda Sakyamuni foram oferecidas pelo Dalai Lama ao Lama Zopa Rinpoche, diretor espiritual do projeto. A entrada é franca e a cerimônia de abertura ocorrerá no dia 23 de abril às 16 horas.

Vamos ao ritual de todo adepto ao Lado B: preparar-se com antecedência para aproveitar o programa ao máximo! Sobre o Museu da Misericórdia, seguem infos baseadas em matéria da Folha de São Paulo. Ah, vale a pena fazer uma visita virtual à galeria do site.

"Construído no século 17 e tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1938, o prédio da Santa Casa da Misericórdia, em Salvador (BA), ganhou um novo museu em 2006.

O antigo espaço que funcionava no local foi completamente desativado e passou por uma reforma que durou quatro anos.

Todas as características originais do prédio foram mantidas após a reforma. Os obras contemplaram o salão nobre, a sacristia, a galeria e a Ala Ritual do Museu da Misericórdia, que contém um acervo de 1.754 peças catalogadas, entre pinturas, mobiliário, esculturas, alfaias, imagens sacras e painéis em azulejaria portuguesa, datadas dos séculos 17 ao 20.

Todo o acervo do museu foi recuperado por uma equipe de especialistas comandada pelo restaurador argentino Domingo Tellechea.

'Quem vê esse acervo percebe claramente a evolução da história de Salvador, da Bahia e do próprio Brasil', disse a museóloga, Jane Palma.

De acordo com Palma, que coordena o novo museu, a Santa Casa da Misericórdia foi fundada no mesmo ano de Salvador, em 1549 -suas instalações funcionavam a menos de 800 metros do prédio que hoje abriga a entidade.

Além de preciosidades como a primeira imagem de cavalete do país, de 1699, a nova área apresenta também espaços rituais, como a Sala do Definitório (salão nobre), com um forro formado de 15 painéis em óleo sobre madeira.

Além de obras históricas, o museu também ganhou peças de artistas contemporâneos como Bel Borba, Carmem Penido, Grace Gradin, Luísa Olivetto, Tati Moreno, Mário Cravo Júnior, Cristian Cravo, Sérgio Ferro, Sérgio Rabinovitz, Caetano Dias, Eliana Kertész, Maria Adair, Juraci Dórea e Juarez Paraíso, entre outros."


p.s.: mas não esqueçam do Festival Vivadança, que está com uma programação incrível, hein?


Imagem: www.scmba.com.br/portal.php

12 de abr. de 2010

Dançar é uma delícia... e ver dançar também



Com um pouco de atraso, o Lado B faz uma blogagem obrigatória: Viva Dança Festival Internacional. Tudo acontece no velho (e amado) Vila, no Espaço Unibanco de Cinema, Passeio Público e Ciranda Café até o dia 30 de abril.



Especialmente nessa semana, grandes atrações devem me tirar do roteiro dos agitos pra o roteiro cult. A maioria das atividades é gratuita, outras têm custo bem reduzido.

A mostra Casa Aberta está reunindo 53 apresentações com até 15 minutos de dança contemporânea, regional, do ventre, flamenco, jazz, balé clássico, entre outros, somente nos dias 6, 13 e 20 de abril, às 20 horas.



Estão na pauta dois espetáculos espanhóis e dois japoneses, nos dias 17, 18, 24 e 25 de abril, sempre às 20 horas. Há oficinas pagas de jazz e do ventre.



Com entrada franca, a Cinemateca Vivadança acontece nos dias 14, 15, 21 e 22 de abril, sempre às 19 horas; assim como a instalação TRANSbarroc (coletivo Teaimuv), de 16 a 30 de abril; e a exposição do fotógrafo Gabriel Guerra, Simbose, durante todo o mês no foyer.



E Vila do Choro continua rolando nas segundas às 18 horas. A bilheteria funciona de segunda a sexta, a partir das 14 horas; sábado, domingo e feriados, duas horas antes do evento. Info: www.festivalvivadanca.com.br ou 3083-4600.





Fotos: créditos diversos (ver no site do Festival)