Crédito desta foto: eu mesma inspiradíssima...

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24 de nov. de 2011

Multirão do samba no domingão

Reproduzindo dica de Ilka Danusa, uma figura sempre conectada com o que há de melhor!

"Vem aí mais uma edição do multirão do samba da Bahia. O Projeto Samba em Construção, que reúne artistas baianos em uma grande celebração, terá mais uma edição no próximo dia 27 de Novembro(domingo), a partir das 14h, no Cine Teatro Solar Boa Vista, no bairro de Brotas.

Nesta edição de Novembro temos como Mestre da Obra o consagrado sambista soteropolitano Riachão. O Samba em Construção homenageia seus 90 anos e traz um repertório recheado de pérolas da sua Obra.

Um espetáculo musical itinerante, interativo e com vários tipos de expressões artísticas, que valoriza a memória e a construção em rede. O projeto traz música, artes plásticas, cênicas e visuais, agregando artistas, obras e público, vivendo e expressando o universo do samba. Os operários da construção e anfitriões do samba são a cantora Maira Lins, o grupo Menos Um no Quartetto (formado por Cassius Cardozo, Humberto Barretto e Ronaldo Nobre) e Lucas do Pandeiro.

O grupo recebe convidados especiais das diversas linguagens artísticas. Tem o bandolinista Zé Mario Sales, como músico convidado, e para cada apresentação, o projeto convida 2 artistas: um como “Mestre da Obra com apresentação de suas canções no repertório da banda, e outro que traz seu trabalho ao palco junto ao grupo. Além disso, os intervalos são agitados ao som do DJ Camilo Fróes e a ambientação do espaço é do Artista Plástico Alvinho Bôa Morte.

O local – Climatizado e recentemente recuperado, o tradicional Solar Boa Vista ganhou decoração que remete à atmosfera dos canteiros de obras, para combinar perfeitamente com a proposta do Projeto Samba em Construção. OCine Teatro Solar Boa Vista, equipamento de Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, fica no Parque Boa Vista, localizado entre Boa Vista de Brotas, Engenho Velho de Brotas e Ogunjá, que estão entre as mais de 50 localidades do imenso bairro de Brotas. De fácil acesso por essas vias e com amplo estacionamento, o local promete ser uma das melhores opções musicais para os domingos de Salvador.
A produção do Samba em Construção é da Pronto Agência de Cultura e da Hiperativa Comunicação e Cultura. Mais informações em www.sambaemconstrucao.com.br


SERVIÇO
O que: Projeto Samba em Construção
Onde: Parque Solar Boa Vista, s/nº, Engenho Velho de Brotas. Para mais informações sobre o espaço e localização, acesse: blogdosolar.wordpress.com
Quando: 27 de Novembro, domingo, a partir das 14h.
Valor: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Promoção: R$ 20,00 - Ingresso + Feijoada
Mais infos: http://sambaemconstrucao.com.br/site"


Texto adaptado do projeto Samba em Construção

19 de nov. de 2011

Soco no estômago, falta de identidade e um novo fã




Cheguei em casa sedenta pelo meu teclado. Precisava escrever esse texto, custasse o que custasse. É que o cineasta espanhol Pedro Almodóvar costuma me arrebatar (eu e meio mundo! rsrsr...). Mas "A pele que habito" me pareceu uma superlativização do jeito Almodóvar de ser. Não nas já tão tradicionais "cores de Almodóvar", esteticamente falando, que quase sempre servem para "carregar" as cores das paixões, que são sua marca nas películas. Essas se mantêm idênticas e talvez até mais sóbrias.

O superlativo vem da mudança na abordagem sobre as perversões, paixões, comportamentos contraditórios e dicotômicos dos seres humanos: o mergulho é muito profundo, mas permeado por uma sutileza que tem o mesmo efeito de um soco no estômago - como descreveu um amigo, o escritor Goulart Gomes - e a discrição de um envenenamento por cicuta.


A crítica fala de um Almodóvar mais sombrio que de costume. Sem dúvida. Ele parece que está disposto a aperfeiçoar seu método sempre infalível de nos tirar da zona de conforto. Em "A pele que habito", ele vasculha (e evoca) aspectos sombrios da humanidade com maestria. Aspectos sombrios de todos nós - e que ninguém tente fugir da raia! Estamos retratados ali.

Devo pontuar que diante do que senti, discordo do meu outro amigo, o professor Alberto Freire, que aponta uma falta de identidade dessa película com a obra de Almodóvar. "Cris, gostei muito, mas não é Almodóvar. Mas precisamos debater. Então, vai ver o filme amanhã", apelou na véspera do feriado, durante o bate-papo pós-trabalho no Isopor Cultural. Não só discordo, como acho exatamente o contrário, como vocês puderam ver acima. Mas devo a Beto a dica de aproveitar as comemorações republicanas me permitindo enebriar com essa obra.


Enebriar parece a vocês um verbo superlativizante demais para classificar meu estado de espírito após um simples filme? Talvez... Mas admito não ser a pessoa certa para avaliar essa situação. Tenho que confessar que entrei na sala de projeção com olhos, ouvidos e o senso crítico muito aguçados, pois tinha travado uma ótima conversa de quase duas horas com meu amigo Aldir, companheiro de sessão. Pra lá de inteligente, culto e com um vasto conhecimento em vários segmentos, nesse aparentemente inofensivo colóquio, ele me fez realizar grandes exercícios de desconstrução de paradigmas. Será que isso explica o meu estado que perdura até agora (momento de fechamento dessa edição)?


Essa resposta, só terei na sexta-feira da próxima semana, quando será possível fazer a roda de debate no Isopor Cultural. Enquanto isso, se você leu esse texto, viu o filme e quer participar dessa discussão, pode postar aqui as suas impressões. Eu quero saber tudo que você pensa.

Vale dizer que meu amigo Aldir afirmou horas antes do filme "ser o único dentre seus amigos que não gosta de Almodóvar". Revelou a proposta de revisitar outras películas do espanhol com novo olhar, modelado por essa experiência sem igual de "A pele que habito". Saiu do cinema, quem sabe, um novo fã...


Imagens: Imdb.com

15 de nov. de 2011

Cidadania por trás dos holofotes



Margareth Menezes é um nome que dispensa apresentações, claro. Mas, para quem ainda não conhece o projeto Fábrica Cultural, vale a formalidade: ela foi sua idealizadora e já colhe bons frutos com o resgate da cidadania de jovens da Península Itapagipana. Bonito voltar a suas origens e reescrever a história de sua infância e juventude, mudando a vida das novas gerações.

Confira a matéria na revista Grauçá, que acaba de completar um ano (já sem uma das criadoras, Vanice da Mata, mas ainda muito engajada e bela).

2 de nov. de 2011

Livros à mancheia

O premiado escritor Goulart Gomes dá a dica da Bienal do Livro, que começou no último fim de semana e vai até o dia 6 de novembro no Centro de Convenções da Bahia, Jardim Armação, das 10h às 22h.

Ele estará presente com alguns autores, sempre às 19 horas, nos dias:

Dia 03/11 - Praça da Poesia
Dia 05/11 - Lançamento da coletânea 501 POETRIX PARA LER ANTES DO AMANHECER (convite em anexo)

Ah, o valor do ingresso foi reduzido por solicitação dos próprios expositores, a fim de popularizar o acesso das pessoas: R$ 4 (inteira). Crianças menores de 12 anos acompanhadas de um adulto pagante, têm acesso gratuito. Bibliotecários, professores e profissionais do livro continuam tendo gratuidade garantida.

Nosso povo precisa de livros. Livros à mancheia para todos nós! Confira mais detalhes sobre o evento em www.bienaldolivrodabahia.com.br