Crédito desta foto: eu mesma inspiradíssima...

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30 de jun. de 2013

Arte itinerante na Soterópolis


Dica da minha amiga Carmem Maki...

O CIRCUITO DAS ARTES, que desde 2006 envolve artistas e espaços expositivos de Salvador, estimulando a discussão, produção artística e aquisição de obras, amplia seus horizontes e se estende para mais duas cidades brasileiras, Recife, em agosto, e Brasília, em outubro. Na capital baiana, o projeto chega à sua sexta edição, de 6 a 21 de julho, reunindo trabalhos de 60 artistas de diferentes trajetórias, inaugurando itinerância.


As criações serão expostas – para visitação e venda – em sete espaços, dispostos num roteiro que pode ser feito a pé, numa das áreas mais centrais e que concentra os principais centros culturais da cidade. São eles: Palacete das Artes – Museu Rodin, Galeria do Instituto Cervantes, Galeria da Aliança Francesa, Museu Carlos Costa Pinto, Galeria da ACBEU, Galeria do Goethe-Institut e Galeria Cañizares.

O Circuito retorna à Salvador no fim de outubro para encerramento.

Texto adaptado e imagem  do site Circuito das Artes, onde estão mais detalhes sobre o projeto, cronograma e artistas participantes.

18 de mai. de 2013

Bahia, ao lado de São Paulo, abriga o In-Edit Brasil


circuito Sala de Arte cresce cada vez mais em meu conceito: já está sediando, ao lado do Palacete das Artes, o IN-EDIT BRASIL - 5º Festival Internacional do Documentário MusicalBahia, ao lado de São Paulo, abriga o evento que tem versões na Espanha, Chile e Alemanha. Se ligue, está rolando até 23 de maio! Vê se não perde essa, hein? ;-)





"Inaugurado em 2009, o IN-EDIT BRASIL é o primeiro festival dedicado exclusivamente ao gênero do documentário musical no país.
Com o objetivo de difundir obras inéditas e resgatar de títulos históricos, o Festival vem estimulando a produção e a circulação de filmes importantes e colaborando para o desenvolvimento do mercado audiovisual no Brasil.
A produção brasileira no gênero cresce ano a ano em quantidade e qualidade, constituindo um acervo de grande valor. O IN-EDIT BRASIL democratiza o acesso a este acervo e investe na formação de público, com sessões e atividades gratuitas.
Com tudo isso, a programação do Festival promove um intercâmbio entre as culturas musical e cinematográfica no país, estimulando encontros, gerando parcerias e provocando uma contaminação criativa entre as duas linguagens.
Este ano, a edição nacional acontece em São Paulo de 3 a 12 maio, ocupando 5 salas da cidade. Em seguida, uma mostra reduzida acontece em Salvador, de 17 a 23 do mesmo mês."

Texto aspeado e imagem: www.in-edit-brasil.com/2013/

8 de mai. de 2013

Quem brinca é feliz


A exposição “Os brinquedos que moram nos sonhos – o brinquedo popular brasileiro”é prorrogada até 19 de maio. Da coleção do fotógrafo David Glat, segue em cartaz no Museu de Arte da Bahia (MAB), no Corredor da Vitória. Milhares de visitantes já conferiram a mostra desde a sua abertura, em dezembro (com um pouquinho de paciência, você pode ver na foto ao lado a frase que inspirou o título deste post).

Tanta curiosidade dessas milhares de pessoas não é à toa: a mostra é um mundo de encantos! Com curadoria do próprio colecionador e da diretora do Museu, Sylvia Athayde, a exposição inaugurou o ciclo da alta estação com um programa voltado para crianças, adultos e idosos. Os 1.500 brinquedos expostos estimulam a força lúdica e a inventividade da criação popular.


Todos os espaços expositivos do MAB recebem a coleção, que está dividida em seções/tema como: A Sala de Brinquedos, A Sala dos Sonhos, a Sala do Espetáculo, a Sala do Medo, A Sala das Reciclagens, A Sala do Desafio, A Sala das Representações e a das Instalações Multitemáticas, aproveitando a segmentação do museu. Durante toda a temporada, serão realizadas visitas monitoradas e atividades de arte-educação tendo os brinquedos como tema.


David Glat conta que sua coleção de brinquedos e representações do universo lúdico infantil começou quando, com 20 anos, e já no exercício da profissão de fotógrafo, viajava bastante pelo interior principalmente pelas regiões norte, nordeste e sudeste e


aproveitava para pesquisar e conhecer os artistas populares das cidadezinhas. “A minha casa era toda decorada com brinquedos feitos por artistas populares”, conta. “Um belo dia me dei ao trabalho de somar e percebi que já eram 300 brinquedos e que já poderia me considerar um colecionador”, avalia. Hoje a coleção totaliza 2.200 peças.

Texto adaptado do Portal Secult
Fotos minhas em estado de encantamento, in loco!



4 de mai. de 2013

Beau moment, merveilleux...

Dá orgulho ter o circuito Sala de Arte na cidade. É garantia de programação de qualidade, que prima pelo cuidado e a seletividade. Marcelo Sá é meu ídolo, pois não é fácil manter um empreendimento desses há 13 anos, em uma cidade com as características da soterópolis. 




Desde sexta, até o dia 9, está rolando o Festival Varilux de Cinema Francês nas salas do Museu e da Ufba. Um luxo! Amanhã, estarei em maratona, porque é bem complicado, pra não dizer impossível, eu ir para essas bandas da cidade ao longo da semana. Vou conferir no Museu (a melhor sala do muuuuuunnnndo, amooooo...): 13h - Pedalando com Molière
15h - Os sabores do palácio
17h - Camille Claudel (uau! Rodin vai tremer no túmulo...)
19h - Uma dama em Paris; 20h50 - Renoir. 

Confira no link a programação completa de todo o festival.

Imagem do filme Os sabores do palácio (www.imdb.com)

31 de mar. de 2013

Jazz after midnight... really!




Um dos projetos mais festejados e presentes na agenda cultural de Salvador vai chegar ao público de todo o mundo através de uma parceria com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia. A JAM no MAM estreou, no dia 29 de março, o JAZZ na MADRUGADA, programa de TV que leva às telas da TV Educativa, à Rádio Educadora e ao portal da emissora (www.irdeb.ba.gov.br) as improvisações e encontros musicais sempre inusitados que acontecem todos os sábados na área externa do Museu de Arte Moderna da Bahia.

O horário de transmissão do programa na TV e rádio foi decidido a partir da origem do termo JAM, que vem do inglês jazz after midnight (jazz depois da meia-noite). Assim, toda semana nesse horário, o público poderá conferir o desfile de talentos que se tornou a marca deste evento de 13 anos de sucesso, que acaba de atingir a marca de 370 mil pessoas presentes em suas sessões musicais no MAM-Bahia. E a ideia é fazer o JAZZ na MADRUGADA levar para a TV, a internet e o rádio o clima de improvisação e informalidade que marca a JAM no MAM.

Estou muito feliz com mais essa conquista dessa turma muitíssimo competente e engajada que ralou bastante para chegar até aqui. Parabéns a todos os realizadores e a nós, moradores de Salvador, por terem um projeto de alto nível, perdurando por tanto tempo e se ramificando para outros formatos.



SERVIÇO


- Na TVE Bahia e no Portal do IRDEB (www.irdeb.ba.gov.br ), toda sexta-feira, a partir de meia-noite, com reapresentação aos sábados, também a partir de meia-noite.

- Na Rádio Educadora, 107.5, uma versão compacta com 1h de duração, toda sexta-feira, a partir de meia-noite, com reapresentação aos sábados, também a partir de meia-noite.


Texto adaptado e fotos:
Portal Secult BA (belíssimas fotos de Márcio Lima para o Portal Secult BA).

3 de fev. de 2013

Cinematografando URGENTE: O Som ao Redor


Meu amigo e crítico oficial desse blog, Nelson Doy, mandou-me esse texto abaixo para publicar. Farei isso com certeza. Mas tenho que confessar que achei ainda mais fascinante que o texto o comentário que ele escreveu na lista do nosso grupo após enviá-lo: "Só acrescentando, acho que O Som ao Redor é uma grande experiência a ser vivida, vivenciada, o legal é passar por essa experiência; é um filme muito sensorial e mental: esse é o barato dele. O barato não é falar dele, mas experienciá-lo. E se não assistir no cinema, tem que assistir em casa com um som bom, que preencha o ambiente. É isso. Vivam essa experiência. Passem por esse filme."

Se vocês já estão seduzidos como eu, então corram para o cinema (uma obra assim, é bem melhor na telona, não é?), pois a película já está saindo de cartaz, mas vi que a Sala de Arte vai reexibir. Entendeu o porquê do URGENTE no título? rsrsr... Então esse texto poderia estar na seção Cinematrografando ou Rebobinando. Tudo depende da sua velocidade em comprar o ingresso do cine ou ter que ir a uma locadora (rezando para que a distribuição seja boa e chegue à uma loja perto de você, claro!) Confiram (enfim!), o texto de Nelsão, cujo primeiro título eu amei também "Aqueles e Aquilos que se nos Impõem os Seus Limites" (mas que ele resolveu mudar... Fazer o quê? rsrsr...)


"Um Peckinpah Malemolente

Já quase saindo de cartaz, fui conferir essa nova sensação do cinema nacional que é O Som ao Redor. Simples e extraordinário como um pequeno e bem resolvido tratado sociológico brasileiro e no uso da linguagem cinematográfica, é mais um fruto da geração pernambucana que já produziu, entre outros, Amarelo Manga, de Claudio Assis.

O filme retrata o cotidiano de um condomínio classe média em alguma rua, em algum bairro, que poderia ser em qualquer capital brasileira, Rio, São Paulo, BH, Salvador, Porto, você nomeia, mas que afinal ocorre, muito apropriadamente, no Recife, como se verá. Tudo começa a mudar com a chegada de seguranças que se oferecem para prestar serviço de vigilância na rua.

Nada se pode falar de O Som ao Redor sem estragar o prazer de desmontar e remontar esse pequeno quebra-cabeças, mas às vezes uma análise ajuda a curtir melhor. Você decide se continua a ler. O mais importante a dizer é que, sendo uma construção sensorial e psicológica, é fundamental passar pela experiência de assisti-lo. Se não no cinema, talvez até melhor em casa (tem tudo a ver assistir na sala ou até no quarto), mas então em home-theater com um som que preencha todo o ambiente. A sonoplastia é um ator importante no filme.

O Som ao Redor é um declarado filme de terror que de tão leve e agradável, doce, muitos quase não se dão conta disso. Em uma época em que se usa misturar gêneros, vai bem esse, misturado com um cinema tipo “MPB”, desses mesmos que retratam o cotidiano de um condomínio classe média. Não é por acaso que comece com uma reprodução marcante de O Iluminado, a cena da menina no velocípede, percorrendo os corredores do hotel mal assombrado.

O fantasma no caso, não é a violência urbana, mas a sensação dela, a possibilidade dela, que paira no ar ao redor como se o risco da invasão estivesse o tempo todo presente na vida do brasileiro. O filme todo aparenta uma naturalidade fluida e despretensiosa, mas não se engane. O roteiro é ardilosamente arquitetado e irá trabalhar essa sensação iminente ao longo de toda sua estrutura. O tempo todo ocorrem cenas ou fatos que terminam em decepção, desconcerto, que agridem de uma forma ou outra nosso senso e rapidamente desaparecem, antes mesmo de machucar. E a violência, esta nunca ocorre de fato, até o momento final. Como um lento Sam Peckinpah, diretor que criou a linguagem da tensão e do nervosismo no cinema, antecipando em quase duas décadas a tal da síndrome do pânico.

O filme trata basicamente de territorialismo, dos limites, e como as pessoas brasileiras lidam com ele. Há o espaço / limite do quarto, do apartamento, do prédio, da rua. Há o limite aéreo, do som, e o limite da imagem privativa, aos quais temos ou teríamos direito. Há o limite da privacidade do telefone celular, há o limite do horário e como se invadem todos esses limites. E há finalmente o seu limite, pessoal, como espectador. O som ao redor, que preenche insistente o silêncio da película, oprime e espreme teu silêncio interior, obrigando-o a se encolher um pouco mais adentro de si mesmo, às vezes num volume tal que te obriga a resistir contra sua invasão. Nossos limites são definidos por aqueles e “aquilos” que se nos impõem. Há até o limite imposto pelos tubarões aos banhistas nas praias da cidade... Dizem que o limite da sua liberdade vai até onde começa o limite da liberdade do outro. Mas o que dizer de um país onde o limite do outro é relativo, negociável, dubitável, confrontável?

Há na história ainda o limite do amor, do relacionamento entre duas pessoas, vivido pelos personagens líderes, e como esse casal se diferencia de todo o resto por respeitar esses limites. Um casal que se ama, abre e funde seus limites pessoais, mas respeita outros, negociados na relação. No filme, as únicas vítimas e heróis são aqueles que respeitam os limites dos outros.

O Som segue nessa construção, cada vez mais tensa, até que no final, encontra a origem dessa forma brasileira de lidar com os limites territoriais, e conecta tudo. Imperdível. Nem que seja só para compreender aquele tipo que para o carro na rua com o alto-falante tocando funk no volume máximo, só para estragar a cena bucólica de nós conversando tranquilos sobre um filme bom que pintou por aí. Uma bela aula de cinema."

8 de jan. de 2013

Poetrix definitivix sem moderação




Não pude deixar de fazer o trocadilho sem noção aí do título - confesse que você, que está lendo este texto agora, achou graça também! rsrsr... Mas fora a minha brincadeira boba, levem muito a sério esse post, que foi recomendado pelo premiado escritor Goulart Gomes com reprodução de seu texto:

"Em 2012 o MOVIMENTO INTERNACIONAL POETRIX completou 10 ANOS de publicação da sua primeira ANTOLOGIA POETRIX, em 2002, que foi o marco inicial das nossas publicações e da divulgação intensa do poetrix pelo Brasil, através de uma obra impressa, com participação, também, dos nossos amigos de Portugal.

Depois, vieram mais três antologias, publicadas até 2010. Para comemorar este feito estamos publicando, agora, a ANTOLOGIA POETRIX - EDIÇÃO DEFINITIVA, obra que reune as quatro antologias anteriores: lá estão os 73 autores, com todos os seus poetrix publicados nas quatro edições.

O livro traz uma amostra do que de melhor já foi publicado, com a chancela do Movimento Internacional Poetrix. Uma obra histórica, para relembrar ou conhecer esta variedade de grandes poetrixtas de língua portuguesa.

A obra já está publicada para impressão sob demanda em:
https://www.clubedeautores.com.br/book/139245--Antologia_Poetrix"

Texto e imagem: Goulart Gomes

1 de jan. de 2013

Um passarinho libertador


Da família Griô para a sua família... Recomendadíssima qualquer atividade que o Teatro Griô realiza. O espetáculo "Um Passarinho me Contou...Histórias para ouvir, Cantar e Encantar" é inspirado nos contos populares brasileiros. A trama revela a jornada de uma menina em busca de seu passarinho que fugiu da gaiola. Ao se deparar com as histórias contadas por diferentes personagens, ela reflete sobre a importância da liberdade.


SERVIÇO:

O QUÊ? Um Passarinho Me Contou... Histórias para Ouvir, Cantar e Encantar!
QUANDO? De 05 de Janeiro a 24 de fevereiro de 2013, Sábados e domingos às 16h
ONDE? Teatro Sesi-Rio Vermelho
QUANTO? R$ 20 (inteira)/R$ 10,00 (meia)


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