Vingou!
Modernidade aportou.
Cores, formato e tamanho
Tudo mudou!
Croquetes, empadinhas e coxinhas
Certamente você provou.
Mas, e o espírito? Se transformou?
Pouca luz, poetas perdidos, literatos sem dor
E a luz? Será que ficou?
Basta chegar, e dispor.
Nesse cantinho escondido, modesto e sem pudor.
Nem os olhos mais exigentes deixam de se compor
Antes da luz, câmera e do amor.
Fica aqui a lembrança, desse lugar. Que sem amor
Não há.
Lugar comum que não nos cansamos de frequentar
Suor, colônias e fragrâncias que hão de se misturar.
Tá massa, tá bom, tá longo
Agora, há de se encerrar.
*Texto de Mosart Caíres, profissional de Relações Internacionais; e Gustavo Rozario (www.flickr.com/gustavorozario), jornalista, fotográfo e poeta incubado – depois de alguns latões de Skol numa quinta-feira de lua nova.
Gustavo avisa que essa carinhosa alcunha de Lounge foi dada por ele à segunda barraca em frente ao Boulevar 161 (Itaigara), cujo forte é o sanduíche da casa (um verdadeiro pé na porta pra balança) e que lá tem mauricinho e taxista.
Foto: www.sxc.hu
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