Pelo décimo sexto ano, Salvador tem a honra de abrigar um festival do mais alto nível e que só nos causa orgulho. O Festival de Música Instrumental da Bahia acontece de 24 a 27 de setembro, no Teatro Castro Alves. Jazz, samba, forró, frevo; sons experimentais ou tradicionais e pesquisa se misturam em um dos mais tradicionais eventos de música da cena cultural baiana.
Como vocês podem ver, esse evento é muito mais que um motivo para adiantar a atualização desse blog para uma quarta-feira, pois só fiquei sabendo do evento ontem. Perdoem-me a falha. Mais ainda dá tempo de você ler esse post, se agendar para amanhã, se instalar em uma das confortáveis cadeiras do TCA e carpe diem! Até porque (pasmem!), o ingresso custa R$ 10 (inteira). Sexta-feira está difícil decidir para onde ir: mini jam na creperia do MAM com abertura da expoição de Sophie Calle ou TCA...
As atrações prometem encantar a platéia, a exemplo da baianíssima Orkestra Rumpilezz (http://www.rumpilezz.com/) com seu já conhecidíssimo preciosismo e originalidade (frase complicada, hein! rrsrsr...); da pernambucana (e internacionalizada) SpokFrevo Orquestra (http://www.spokfrevo.com.br/); e do violoncelista Jaques Morelenbaum, que dispensa apresentações.
Como verdadeiros heróis da resistência, os curadores do Festival - maestro Zeca Freitas e o pianista e diretor de teatro Fernando Marinho - realizam a XVI edição, que estava prevista para 2008 (a causa mais provável é falta de patrocínio - não tive tempo de apurar). Isso nos mostra o quanto devemos dar ainda mais valor a uma iniciativa como essa. Esse evento já contou com atrações nacionais e internacionais de peso e teve como local de realização o encantador Forte São Diogo. Simplesmente um luxo.
Para não perder o costume do pessoal do Lado B - tudo cabeção... rsrsr... - vai o link do belo e estilosíssimo site do Festival, exatamente na seção que conta a sua história (http://www.festivalinstrumental.com.br/festivais/historia.php). Ah, não deixe de conferir as seções de fotos, cartazes e programas relativos às diversas edições: é uma verdadeira viagem no tempo e um importante registro para a nossa cultura.
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