Crédito desta foto: eu mesma inspiradíssima...

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22 de out. de 2016

Poetrix para vestir e carregar

Você já conhece a loja Poetrix? Ops! Vamos começar do começo:
1 - Conheça o Movimento Poetrix, criado pelo meu amigo e mestre, o escritor Goulart Gomes, que já tem projeção internacional;
2 - Eu, orgulhosamente, me tornei uma poetrixista graças à convivência e ao grande aprendizado com esse mestre da literatura premiadíssimo;
3 - Recentemente, nos embrenhamos por uma aventura literário-comercial com a loja Poetrix, onde nossos poemas ganharam programação visual especial, com as habilidosas mãos do artista (designer gráfico, quadrinista e ilustrador) Elton Almeida. São camisetas, sacolas, canecas, almofadas, flâmulas e agora agendas 2017 repletas de poesia, arte, paixão e engajamento.

Agora... Olha esse poema do Goulart como ficou incrível numa linda sacola. Um resumo do grande embate que o nosso povo está vivendo com todas essas medidas que sacrificam a população, mas que preservam os privilégios dos políticos, claro.


E por falar em engajamento, tenho um poetrix novinho em folha:

Era sombria alvorece


Amigos: tudo

Povo: nada

Tempos: Temer



30 de jun. de 2013

Arte itinerante na Soterópolis


Dica da minha amiga Carmem Maki...

O CIRCUITO DAS ARTES, que desde 2006 envolve artistas e espaços expositivos de Salvador, estimulando a discussão, produção artística e aquisição de obras, amplia seus horizontes e se estende para mais duas cidades brasileiras, Recife, em agosto, e Brasília, em outubro. Na capital baiana, o projeto chega à sua sexta edição, de 6 a 21 de julho, reunindo trabalhos de 60 artistas de diferentes trajetórias, inaugurando itinerância.


As criações serão expostas – para visitação e venda – em sete espaços, dispostos num roteiro que pode ser feito a pé, numa das áreas mais centrais e que concentra os principais centros culturais da cidade. São eles: Palacete das Artes – Museu Rodin, Galeria do Instituto Cervantes, Galeria da Aliança Francesa, Museu Carlos Costa Pinto, Galeria da ACBEU, Galeria do Goethe-Institut e Galeria Cañizares.

O Circuito retorna à Salvador no fim de outubro para encerramento.

Texto adaptado e imagem  do site Circuito das Artes, onde estão mais detalhes sobre o projeto, cronograma e artistas participantes.

18 de mai. de 2013

Bahia, ao lado de São Paulo, abriga o In-Edit Brasil


circuito Sala de Arte cresce cada vez mais em meu conceito: já está sediando, ao lado do Palacete das Artes, o IN-EDIT BRASIL - 5º Festival Internacional do Documentário MusicalBahia, ao lado de São Paulo, abriga o evento que tem versões na Espanha, Chile e Alemanha. Se ligue, está rolando até 23 de maio! Vê se não perde essa, hein? ;-)





"Inaugurado em 2009, o IN-EDIT BRASIL é o primeiro festival dedicado exclusivamente ao gênero do documentário musical no país.
Com o objetivo de difundir obras inéditas e resgatar de títulos históricos, o Festival vem estimulando a produção e a circulação de filmes importantes e colaborando para o desenvolvimento do mercado audiovisual no Brasil.
A produção brasileira no gênero cresce ano a ano em quantidade e qualidade, constituindo um acervo de grande valor. O IN-EDIT BRASIL democratiza o acesso a este acervo e investe na formação de público, com sessões e atividades gratuitas.
Com tudo isso, a programação do Festival promove um intercâmbio entre as culturas musical e cinematográfica no país, estimulando encontros, gerando parcerias e provocando uma contaminação criativa entre as duas linguagens.
Este ano, a edição nacional acontece em São Paulo de 3 a 12 maio, ocupando 5 salas da cidade. Em seguida, uma mostra reduzida acontece em Salvador, de 17 a 23 do mesmo mês."

Texto aspeado e imagem: www.in-edit-brasil.com/2013/

8 de mai. de 2013

Quem brinca é feliz


A exposição “Os brinquedos que moram nos sonhos – o brinquedo popular brasileiro”é prorrogada até 19 de maio. Da coleção do fotógrafo David Glat, segue em cartaz no Museu de Arte da Bahia (MAB), no Corredor da Vitória. Milhares de visitantes já conferiram a mostra desde a sua abertura, em dezembro (com um pouquinho de paciência, você pode ver na foto ao lado a frase que inspirou o título deste post).

Tanta curiosidade dessas milhares de pessoas não é à toa: a mostra é um mundo de encantos! Com curadoria do próprio colecionador e da diretora do Museu, Sylvia Athayde, a exposição inaugurou o ciclo da alta estação com um programa voltado para crianças, adultos e idosos. Os 1.500 brinquedos expostos estimulam a força lúdica e a inventividade da criação popular.


Todos os espaços expositivos do MAB recebem a coleção, que está dividida em seções/tema como: A Sala de Brinquedos, A Sala dos Sonhos, a Sala do Espetáculo, a Sala do Medo, A Sala das Reciclagens, A Sala do Desafio, A Sala das Representações e a das Instalações Multitemáticas, aproveitando a segmentação do museu. Durante toda a temporada, serão realizadas visitas monitoradas e atividades de arte-educação tendo os brinquedos como tema.


David Glat conta que sua coleção de brinquedos e representações do universo lúdico infantil começou quando, com 20 anos, e já no exercício da profissão de fotógrafo, viajava bastante pelo interior principalmente pelas regiões norte, nordeste e sudeste e


aproveitava para pesquisar e conhecer os artistas populares das cidadezinhas. “A minha casa era toda decorada com brinquedos feitos por artistas populares”, conta. “Um belo dia me dei ao trabalho de somar e percebi que já eram 300 brinquedos e que já poderia me considerar um colecionador”, avalia. Hoje a coleção totaliza 2.200 peças.

Texto adaptado do Portal Secult
Fotos minhas em estado de encantamento, in loco!



4 de mai. de 2013

Beau moment, merveilleux...

Dá orgulho ter o circuito Sala de Arte na cidade. É garantia de programação de qualidade, que prima pelo cuidado e a seletividade. Marcelo Sá é meu ídolo, pois não é fácil manter um empreendimento desses há 13 anos, em uma cidade com as características da soterópolis. 




Desde sexta, até o dia 9, está rolando o Festival Varilux de Cinema Francês nas salas do Museu e da Ufba. Um luxo! Amanhã, estarei em maratona, porque é bem complicado, pra não dizer impossível, eu ir para essas bandas da cidade ao longo da semana. Vou conferir no Museu (a melhor sala do muuuuuunnnndo, amooooo...): 13h - Pedalando com Molière
15h - Os sabores do palácio
17h - Camille Claudel (uau! Rodin vai tremer no túmulo...)
19h - Uma dama em Paris; 20h50 - Renoir. 

Confira no link a programação completa de todo o festival.

Imagem do filme Os sabores do palácio (www.imdb.com)

31 de mar. de 2013

Jazz after midnight... really!




Um dos projetos mais festejados e presentes na agenda cultural de Salvador vai chegar ao público de todo o mundo através de uma parceria com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia. A JAM no MAM estreou, no dia 29 de março, o JAZZ na MADRUGADA, programa de TV que leva às telas da TV Educativa, à Rádio Educadora e ao portal da emissora (www.irdeb.ba.gov.br) as improvisações e encontros musicais sempre inusitados que acontecem todos os sábados na área externa do Museu de Arte Moderna da Bahia.

O horário de transmissão do programa na TV e rádio foi decidido a partir da origem do termo JAM, que vem do inglês jazz after midnight (jazz depois da meia-noite). Assim, toda semana nesse horário, o público poderá conferir o desfile de talentos que se tornou a marca deste evento de 13 anos de sucesso, que acaba de atingir a marca de 370 mil pessoas presentes em suas sessões musicais no MAM-Bahia. E a ideia é fazer o JAZZ na MADRUGADA levar para a TV, a internet e o rádio o clima de improvisação e informalidade que marca a JAM no MAM.

Estou muito feliz com mais essa conquista dessa turma muitíssimo competente e engajada que ralou bastante para chegar até aqui. Parabéns a todos os realizadores e a nós, moradores de Salvador, por terem um projeto de alto nível, perdurando por tanto tempo e se ramificando para outros formatos.



SERVIÇO


- Na TVE Bahia e no Portal do IRDEB (www.irdeb.ba.gov.br ), toda sexta-feira, a partir de meia-noite, com reapresentação aos sábados, também a partir de meia-noite.

- Na Rádio Educadora, 107.5, uma versão compacta com 1h de duração, toda sexta-feira, a partir de meia-noite, com reapresentação aos sábados, também a partir de meia-noite.


Texto adaptado e fotos:
Portal Secult BA (belíssimas fotos de Márcio Lima para o Portal Secult BA).

3 de fev. de 2013

Cinematografando URGENTE: O Som ao Redor


Meu amigo e crítico oficial desse blog, Nelson Doy, mandou-me esse texto abaixo para publicar. Farei isso com certeza. Mas tenho que confessar que achei ainda mais fascinante que o texto o comentário que ele escreveu na lista do nosso grupo após enviá-lo: "Só acrescentando, acho que O Som ao Redor é uma grande experiência a ser vivida, vivenciada, o legal é passar por essa experiência; é um filme muito sensorial e mental: esse é o barato dele. O barato não é falar dele, mas experienciá-lo. E se não assistir no cinema, tem que assistir em casa com um som bom, que preencha o ambiente. É isso. Vivam essa experiência. Passem por esse filme."

Se vocês já estão seduzidos como eu, então corram para o cinema (uma obra assim, é bem melhor na telona, não é?), pois a película já está saindo de cartaz, mas vi que a Sala de Arte vai reexibir. Entendeu o porquê do URGENTE no título? rsrsr... Então esse texto poderia estar na seção Cinematrografando ou Rebobinando. Tudo depende da sua velocidade em comprar o ingresso do cine ou ter que ir a uma locadora (rezando para que a distribuição seja boa e chegue à uma loja perto de você, claro!) Confiram (enfim!), o texto de Nelsão, cujo primeiro título eu amei também "Aqueles e Aquilos que se nos Impõem os Seus Limites" (mas que ele resolveu mudar... Fazer o quê? rsrsr...)


"Um Peckinpah Malemolente

Já quase saindo de cartaz, fui conferir essa nova sensação do cinema nacional que é O Som ao Redor. Simples e extraordinário como um pequeno e bem resolvido tratado sociológico brasileiro e no uso da linguagem cinematográfica, é mais um fruto da geração pernambucana que já produziu, entre outros, Amarelo Manga, de Claudio Assis.

O filme retrata o cotidiano de um condomínio classe média em alguma rua, em algum bairro, que poderia ser em qualquer capital brasileira, Rio, São Paulo, BH, Salvador, Porto, você nomeia, mas que afinal ocorre, muito apropriadamente, no Recife, como se verá. Tudo começa a mudar com a chegada de seguranças que se oferecem para prestar serviço de vigilância na rua.

Nada se pode falar de O Som ao Redor sem estragar o prazer de desmontar e remontar esse pequeno quebra-cabeças, mas às vezes uma análise ajuda a curtir melhor. Você decide se continua a ler. O mais importante a dizer é que, sendo uma construção sensorial e psicológica, é fundamental passar pela experiência de assisti-lo. Se não no cinema, talvez até melhor em casa (tem tudo a ver assistir na sala ou até no quarto), mas então em home-theater com um som que preencha todo o ambiente. A sonoplastia é um ator importante no filme.

O Som ao Redor é um declarado filme de terror que de tão leve e agradável, doce, muitos quase não se dão conta disso. Em uma época em que se usa misturar gêneros, vai bem esse, misturado com um cinema tipo “MPB”, desses mesmos que retratam o cotidiano de um condomínio classe média. Não é por acaso que comece com uma reprodução marcante de O Iluminado, a cena da menina no velocípede, percorrendo os corredores do hotel mal assombrado.

O fantasma no caso, não é a violência urbana, mas a sensação dela, a possibilidade dela, que paira no ar ao redor como se o risco da invasão estivesse o tempo todo presente na vida do brasileiro. O filme todo aparenta uma naturalidade fluida e despretensiosa, mas não se engane. O roteiro é ardilosamente arquitetado e irá trabalhar essa sensação iminente ao longo de toda sua estrutura. O tempo todo ocorrem cenas ou fatos que terminam em decepção, desconcerto, que agridem de uma forma ou outra nosso senso e rapidamente desaparecem, antes mesmo de machucar. E a violência, esta nunca ocorre de fato, até o momento final. Como um lento Sam Peckinpah, diretor que criou a linguagem da tensão e do nervosismo no cinema, antecipando em quase duas décadas a tal da síndrome do pânico.

O filme trata basicamente de territorialismo, dos limites, e como as pessoas brasileiras lidam com ele. Há o espaço / limite do quarto, do apartamento, do prédio, da rua. Há o limite aéreo, do som, e o limite da imagem privativa, aos quais temos ou teríamos direito. Há o limite da privacidade do telefone celular, há o limite do horário e como se invadem todos esses limites. E há finalmente o seu limite, pessoal, como espectador. O som ao redor, que preenche insistente o silêncio da película, oprime e espreme teu silêncio interior, obrigando-o a se encolher um pouco mais adentro de si mesmo, às vezes num volume tal que te obriga a resistir contra sua invasão. Nossos limites são definidos por aqueles e “aquilos” que se nos impõem. Há até o limite imposto pelos tubarões aos banhistas nas praias da cidade... Dizem que o limite da sua liberdade vai até onde começa o limite da liberdade do outro. Mas o que dizer de um país onde o limite do outro é relativo, negociável, dubitável, confrontável?

Há na história ainda o limite do amor, do relacionamento entre duas pessoas, vivido pelos personagens líderes, e como esse casal se diferencia de todo o resto por respeitar esses limites. Um casal que se ama, abre e funde seus limites pessoais, mas respeita outros, negociados na relação. No filme, as únicas vítimas e heróis são aqueles que respeitam os limites dos outros.

O Som segue nessa construção, cada vez mais tensa, até que no final, encontra a origem dessa forma brasileira de lidar com os limites territoriais, e conecta tudo. Imperdível. Nem que seja só para compreender aquele tipo que para o carro na rua com o alto-falante tocando funk no volume máximo, só para estragar a cena bucólica de nós conversando tranquilos sobre um filme bom que pintou por aí. Uma bela aula de cinema."

8 de jan. de 2013

Poetrix definitivix sem moderação




Não pude deixar de fazer o trocadilho sem noção aí do título - confesse que você, que está lendo este texto agora, achou graça também! rsrsr... Mas fora a minha brincadeira boba, levem muito a sério esse post, que foi recomendado pelo premiado escritor Goulart Gomes com reprodução de seu texto:

"Em 2012 o MOVIMENTO INTERNACIONAL POETRIX completou 10 ANOS de publicação da sua primeira ANTOLOGIA POETRIX, em 2002, que foi o marco inicial das nossas publicações e da divulgação intensa do poetrix pelo Brasil, através de uma obra impressa, com participação, também, dos nossos amigos de Portugal.

Depois, vieram mais três antologias, publicadas até 2010. Para comemorar este feito estamos publicando, agora, a ANTOLOGIA POETRIX - EDIÇÃO DEFINITIVA, obra que reune as quatro antologias anteriores: lá estão os 73 autores, com todos os seus poetrix publicados nas quatro edições.

O livro traz uma amostra do que de melhor já foi publicado, com a chancela do Movimento Internacional Poetrix. Uma obra histórica, para relembrar ou conhecer esta variedade de grandes poetrixtas de língua portuguesa.

A obra já está publicada para impressão sob demanda em:
https://www.clubedeautores.com.br/book/139245--Antologia_Poetrix"

Texto e imagem: Goulart Gomes

1 de jan. de 2013

Um passarinho libertador


Da família Griô para a sua família... Recomendadíssima qualquer atividade que o Teatro Griô realiza. O espetáculo "Um Passarinho me Contou...Histórias para ouvir, Cantar e Encantar" é inspirado nos contos populares brasileiros. A trama revela a jornada de uma menina em busca de seu passarinho que fugiu da gaiola. Ao se deparar com as histórias contadas por diferentes personagens, ela reflete sobre a importância da liberdade.


SERVIÇO:

O QUÊ? Um Passarinho Me Contou... Histórias para Ouvir, Cantar e Encantar!
QUANDO? De 05 de Janeiro a 24 de fevereiro de 2013, Sábados e domingos às 16h
ONDE? Teatro Sesi-Rio Vermelho
QUANTO? R$ 20 (inteira)/R$ 10,00 (meia)


Veja esse post no perfil do Lado B no Facebook. Siga o perfil e confira mais novidades sobre a soterópolis!

25 de dez. de 2012

Um 2013 com visão de raio B


Que possamos vivenciar arte, paz, harmonia, sorrisos, prazer, amor... e tristeza também, pois ela é parte do ser humano. E, para lidar com ela, FILOSOFIA! Confira o vídeo postado no Facebook e curta a nova página do Lado B também no Facebook para ficar por dentro do não "oficial" e... carpe diem!


Aproveito a oportunidade para recomendar o filme "Gonzaga - de pai para filho". Apesar de ter perdido um pouco o time (realmente duas horas são desnecessárias), é uma obra de qualidade. Uma bela história sobre a vida desses dois grandes músicos, muito rica em lições para gente.

Aos psicólogos, filósofos, espiritualistas de plantão e outros tantos que se interessem pela natureza humana: é comovente o esforço, especialmente de Gonzaguinha, para resgatar a relação com o pai. E parece que o resgate foi profundo...

Ah, minha mãe adorou aquelas lindas "modinhas" da época dela! Está na Sala de Arte do Paseo em ótimo horário, 18h15.

15 de dez. de 2012

Vá ao Vila, velho


Quem não conhece, esse é um velho slogan do Vila. Suuuuuper descolado, que comunica muitíssimo bem e tem a cara desse grande teatro, que é, para mim, a mais importante referência histórica e contemporânea de produção cultural de Salvador.

Já é verão (no Vila), cidade! As inscrições já estão abertas para as oficinas do Vila Verão: teatro, corpo, voz, fotografia, vídeo, produção cultural, entre outras técnicas, inclusive para crianças, abertas ao público em geral. Basta entra no site, na seção das oficinas e workshops.


Tem ainda o Amostrão Vila Verão. Fiquei interessadíssima na peça "Prometheus" e já estou agendada para janeiro. O motivo de tanto interesse? Mitologia grega! Para mim, um dos mitos mais fascinantes do panteão clássico. Além de "Drácula", que não pude assistir quando entrou em cartaz. "(...) espetáculo do diretor Marcio Meirelles, baseado em um dos mais célebres romances de horror de todos os tempos: o homônimo Drácula, de Bram Stoker (1897), e marcado pelas interfaces entre o teatro, a tecnologia e as novas mídias."


A banda Scambo - que tive oportunidade de conhecer na semana passada e com a qual me encantei pela qualidade técnica, poética e pelo engajamento - marca presença no dia 4. "Integrante e fomentadora de movimentos musicais e culturais da Bahia, a banda teve oito indicações do Troféu Caymmi de 2004, com seis estatuetas premiadas, foi pré-selecionada ao Prêmio Tim de Música Brasileira, e uma turnê em 2006 pelo sudeste do país."


Na agitada e fascinante (como diria Spock) agenda do Vila, tem ainda o Fórum Shakespeare (afff...), do qual, infelizmente, não poderei participar por não me encaixar em nenhum dos públicos. #arrasada Confira texto de divulgação abaixo:


"O Fórum Shakespeare é um intercâmbio artístico e educativo entre o Brasil e o Reino Unido que tem o objetivo de explorar, compartilhar, representar, repensar, transformar, e celebrar o legado de Shakespeare. Através do uso das artes teatrais e de textos clássicos do Bardo, o Fórum Shakespeare pretende inspirar artistas e platéias através de uma intensa, criativa e contemporânea troca de experiências; aprimorar conhecimentos, experimentar através da linguagem cênica, e criar espaço para o desenvolvimento técnico e artístico. O Fórum Shakespeare é uma parceria entre o People’s Palace Projects e o Teatro Vila Velha, faz parte do programa Transform, do


Texto aspeado e fotos: www.teatrovilavelha.com.br

27 de nov. de 2012

Cinco formas de se encantar antes que o mundo acabe

Dizem que o fim do mundo será em 21 de dezembro de 2012, pelo calendário Maia. 
O fatídico dia está chegando e é uma sexta. Que tal um roteiro especial antes disso?
1 - Para mim, encantamento é ver o Matita Perê subir ao palco e se apresentar no aconchegante Teatro do Sesi e nos supreender a cada temporada, em um mesmo ano, com shows completamente diferentes. Mas é surpresa meeeesssmo. Muito mais do que eu espero, sempre, sempre... E ainda me tiram lágrimas dos olhos com uma tal de uma "Valsa do Quasar"! Meu Deus, que coisa linda e especial! Obrigada Borega e Lu, por me reconectar ao Universo... Se você quer se encantar assim como eu, ainda tem uma última chance antes do mundo acabar: dia 30 de novembro, sexta-feira, no Teatro do Sesi-Rio Vermelho. Ingresso: R$ 14 (inteira).
  

2 - Se você quer se encantar, antes do mundo acabar... Leia textos de Alexey Dodsworth. Não li ainda seu primeiro livro "Os Seis caminhos do amor", lançado em novembro, mas, pelo longo histórico que conheço de sua trajetória, não tenho dúvida que essa obra causará esse efeito, tal como suas reflexões filosóficas e interpretações astrológicas (ele fez o meu primeiro mapa de nascimento, muito antes de se tornar o autor das interpretações do site Personare). A propósito, ele explica direitinho esse negócio polêmico do fim do mundo pelo calendário da antiga civilização pré-colombiana Maia.


3 - Oportunidade única de sair enebriado de um espetáculo é ver o Circo Picolino numa homenagem ao mestre do Cinema Novo, Glauber Rocha. "Guerreiro" tem apenas mais três apresentações na Soterópolis antes de partir para temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo. Então, aproveitem. Na sede do circo, em Pituaçu,[ERRATA] somente no dia 7 de dezembro, às 20 horas. Ingressos: R$ 10.

4 - Admirar a riqueza de nossas raízes é mais que encantamento, não é? Então confira uma história em quadrinhos da melhor qualidade literária e técnico-artística que acaba de ser lançada: "O Curupira e o Caçador", de Elton Almeida. Parece que essa obra veio a calhar em tempos de comoção pelos genocídios dos nossos frágeis e sofridos povos indígenas. É (sempre foi e sempre será) hora de defender nossas raízes étnicas, de preservar o que é parte de nós e o que ajudou a construir muito da beleza de nossa cultura, apreciada e valorizada em todo o mundo, mas não tanto por nós mesmos.

5 - E se você quer se encantar ainda mais, antes do fatídico 21 de dezembro, tem O Teatro Mágico, no dia 9 de dezembro, às 16 horas, no Bahia Café Hall. Ingresso: R$ 40 (pra todo mundo). A trupe foi apresentada a mim, apenas pela internet, pelo meu amigo Thales Fernando (valeu, amigo!). E simplesmente não tenho palavras para descrever o que senti. Então, deixo que eles falem por si mesmos no texto abaixo, adaptado do release de divulgação:

Depois de oito anos de trabalho, mais de 400 mil CDs vendidos e o DVD ultrapassando 120 mil cópias, a trupe festeja, sem perder de vista o projeto de 'A Sociedade do Espetáculo', inspirado na obra de Guy Debord, que tem o mesmo título.

A obra ainda atual do filósofo francês versa sobre a imagem enquanto elemento organizador da sociedade do consumo, transformando a realidade em ficção, e a ficção em realidade. O conteúdo das melodias e letras traz o questionamento do mundo em que vivemos hoje, como em "Amanha...será?" inspirada nas atuais manifestações que acontecem no oriente médio organizadas pela Internet, e "Esse Mundo Não Vale o Mundo", com letra que remete à Carlos Drumond de Andrade.


Assim como no álbum anterior, a trupe discute o seu cotidiano político/cultural, sem esquecer também o lado sentimental, como foi no primeiro CD (Entrada para Raros, 2003), álbum este que resgata um humanismo individual e coletivo, provocando uma catarse com o forte tom positivista que só sabe quem já esteve em um show d'O Teatro Mágico.



Há mais de 8 anos na estrada, a trupe se consolidou como principal fenômeno da internet no Brasil, obtendo mais de 6 milhões de downloads oficiais na rede, milhões de views no Youtube, centenas de seguidores e fãs em redes sociais além de aparições importantes em programas da mídia tradicional.


Texto  adaptado e fotos: site de O Teatro Mágico (recomendo visitar, porque as referências imagéticas são muito interessantes - atenção, junguianos!): http://oteatromagico.mus.br/

Demais fontes constam nos respectivos posts, cujos links estão em cada parágrafo referente ao tema. Clique nos links para ter mais detalhes sobre as recomendações do Lado B.

15 de nov. de 2012

O santo guerreiro Glauber

"Guerreiro"é um espetáculo de circo baseado na vida e obra do genial cieneasta baiano Glauber Rocha. A produção mostra o jeito de Glauber filmar, de pensar o Brasil, de lidar com a ditadura e de não ter medo de assumir posições polêmicas.

 
Em cartaz desde outubro, o espetáculo acontece sempre às 20 horas, no Circo Picolino, em Pituaçu, em Salvador, até 7 de dezembro. Mas bem que dá pra aproveitar o clima relax do pós-feriado para assisti-lo nesta sexta ou sábado (16 e 17), não é? Os ingressos custam R$ 20 (inteira).

Ah, tem patrocínio da Petrobras (orgulho...) e depois parte para temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo de janeiro a fevereiro de 2013, viu, pessoal?

Com criação, roteiro e direção de Anselmo Serrat e elenco formado por 30 artistas, essa é a segunda montagem do espetáculo, que já foi apresentado pela companhia há 12 anos. Traz efeitos tecnológicos cênicos de imagem, luz e som, tornando o "Guerreiro" uma apresentação de multi-linguagens, portanto, uma referência à estética adotada por Glauber Rocha em suas obras.

Vale ressaltar o repetório musical, com destaque para as belíssimas canções "Fita Amarela", de Noel Rosa e "Bachiana nº 5", Heitor Villa Lobos (confira em matéria da TV Bahia, afiliada da Rede Globo em Salvador).

O Circo Picolino é uma ONG com quase 30 anos de vida, que luta pela preservação das artes circences em Salvador e tem sede permanente na capital baiana, onde são ministradas várias atividades educativas e formativas, além de ser palco para agitos multiculturais.



Confira demais canções do repertório:

"O Circo Cheio de Gente" (Amadeu Alves e Dalton)
"Jenipapo" (Amadeu Alves)
"Matador de Cangaceiro" (Sérgio Ricardo)
"O Circo e o Cinema" (Amadeu Alves e Dalton)
"Cosme Damião Chegou"  
"Santo Guerreiro"
"Jazz Samba, Samba Jazz" (improviso)
"Rio, Cuba, Paris, Conquista" (Amadeu Alves e Dalton)
"Brother" (Jorge Benjor)
"Quadrante" (Amadeu Alves)
"Se Entrega Corisco" (Sérgio Ricardo)

SERVIÇO:

Guerreiro
Local: Circo Picolino (Av. Otávio Mangabeira – Pituaçu)
Telefone: (71) 3363-4069
Dias: 16, 17, 23 e 24 de novembro e 7 de dezembro
Preço: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia)

7 de nov. de 2012

Todo dia era dia de índio


 Estou fora da cidade, mas o Lado B continua em alerta, hein?! rsrsr... Uma história em quadrinhos da melhor qualidade literária e técnico-artística acaba de ser lançada: "O Curupira e o Caçador". Parece que essa obra veio a calhar em tempos de comoção pelos genocídios dos nossos frágeis e sofridos povos indígenas. Aos amigos junguianos, isso me parece total sincronicidade! Mas digo por quê...

Antes, vale lembrar que todo dia É dia de índio. De defender nossas raízes étnicas, de preservar o que é parte de nós e o que ajudou a construir muito da beleza de nossa cultura, apreciada e valorizada em todo o mundo, mas não tanto por nós mesmos. É um sério problema de autoestima nacional... Porque estamos destruindo nossos povos indígenas há séculos, desde que o país foi "descoberto" - basta observar o contigente de descendentes de indígenas nos países da América do Sul em relação ao Brasil e veremos que é, em verdade, um genocídio histórico, que, pra nós, virou paisagem. Lamentavelmente...
  
E o porquê a sincronicidade? Conheço o designer, ilustrador e quadrinista Elton Almeida, autor desse belo trablho, há pelo menos uns oito anos, época em que éramos colegas de trabalho (e felizmente voltamos a ser hoje!). Desde essa época, ele fala do sonho de publicar uma história em quadrinhos sobre as nossas raízes indígenas.
 
E nada melhor que lançar mão dessa rica mitologia que já temos registrada por aí, nos livros, graças a Deus (pra não se perder nas tradições orais belíssimas, mas tão vulneráveis a esse cenário de super informação em que vivemos).
 
Reproduzo aqui texto do autor. Parabéns, Elton, por mais essa conquista e pelo seu talento!

"A história em quadrinhos 'O Curupira e o Caçador' é uma adaptação do conto indígena folclórico traduzido pelo pesquisador Barbosa Rodrigues Rodrigues (*1842 +1909) na obra Poranduba Amazonense.

A HQ está disponível para compra no site Clube dos Autores, nas versões padrão – mais simples, encadernada com grampos (clique aqui) – e especial – com papel mais grosso e conteúdo extra (aqui).

No meu website (www.eltoncarlos.com.br/sonhosdepapel) é possível obter mais informações, além de fazer o download do trailer em PDF e de uma versão demo, também em PDF.

Se tiverem interesse e puderem adquirir um exemplar, seria ótimo, mas já ficaria muito grato se divulgarem aos parentes e amigos e nas redes sociais, especialmente para aqueles que gostam de HQs ou têm interesse no tema folclore."
 
 
Mais infos:
www.eltoncarlos.com.br
www.eltoncarlos.com.br/sonhosdepapel
www.designup.pro.br/pro/eltoncra

2 de nov. de 2012

Amor... mas com personalidade!

 

Reproduzo divulgação do próprio autor sobre o lançamento do primeiro livro do astrólogo baiano Alexey Dodsworth. Conhecido pela maioria das pessoas como o consultor do Personare, ele é muito mais que isso. Tive o privilégio de conhecer a seriedade de seu trabalho como pensador muito antes do Personare existir, na época em que ele ainda morava em Salvador. Foi com ele que  "descompliquei" a astrologia em minha cabeça! Tive a oportunidade, com alguns poucos privilegiados, de ouvir uma palestra dele sobre o tema do livro, que foi uma espécie de chave para iniciar uma longa trilha de compreensão desse tema. Infelizmente, não poderei ir ao evento. Curtam por mim!

"Em 'Os Seis Caminhos do Amor', Alexey guia o leitor pelas seis faces do amor descritas pelos gregos antigos despertando o entendimento e a aceitação do jeito de se relacionar único que cada um tem. Associando as faces do amor a elementos astrológicos e exemplificando com histórias reais selecionadas do Fórum Personare, Alexey apresenta conceitos filosóficos e da psicologia de um jeito simples e acessível, ajudando cada um a encontrar o seu próprio jeito de trilhar sua história amorosa.", explica o seu perfil no Face.

Eleito líder do time intitulado "Yaka" no reality show ecológico Amazônia, uma produção proveniente da parceria entre a Endemol e a Record, Alexey foi um dos semifinalistas do programa. A grande final do reality foi ao ar à meia-noite do dia 26 de março de 2012 e consistiu de um jogo de perguntas e respostas, cujo objetivo era avaliar a absorção de conhecimento entre os participantes.

"Em anexo segue o convite para o lançamento de meu primeiro livro solo, "Os Seis Caminhos do Amor", Editora Verus. O primeiro lançamento ocorrerá em Salvador, no dia 6 de novembro próximo, terça-feira, às 19h, na Livraria Terceiro Milênio - Rio Vermelho. Às 19h ocorrerá um bate papo com o autor e, às 20h, sessão de autógrafos. Entrada franca [obviamente].

O livro é dividido em três partes: 1. Filosofia do Amor; 2. Uma Psicologia do Amor; 3. Astrologia do Amor. Foi leve e divertido de escrever.

Oscar Quiroga gentilmente assina o prefácio: 'Por meio deste livro, o autor cumpre de forma primorosa seu ofício, tanto de astrólogo como de filósofo. Em primei­ro lugar, destruindo impiedosamente as ilusões e, depois, nos exortando a abandonar toda esperança, atitudes fundamentais para abordar um tema tão ansiado por todos: o amor. À primeira vista, isso pode parecer um paradoxo, pois não é o que se espera, pelo menos não de um livro que provavel­mente seria classificado como autoajuda e disposto nas livrarias junto a inúmeros outros títulos que seduzem os leitores com receitas e fórmulas para encontrar o grande amor e o sucesso, mas que, pelo andar da carruagem, não demonstram ser tão eficientes quanto proclamam. Este livro se propõe a esclarecer o amor, pois a autoajuda contemporânea termina por ser per­versa em sua ingenuidade, como bem aponta o autor.'


Na sequência, ocorrerá o lançamento em São Paulo e Rio de Janeiro. Em breve dou notícias sobre os lançamentos nestas cidades."

Saiba mais sobre o autor:
http://www.facebook.com/events/376550935756757/
http://www.personare.com.br/alexey-dodsworth-2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexey_Dodsworth_Magnavita
http://devir.wordpress.com/about/




Imagens:
Foto de minha autoria "Sequestro de Perséfone por Hades sob o olhar de Zeus", no Instituto Brennand, em Recife, representando o aspecto conveniência do amor.
O Beijo, de Rodin (http://palacetedasartesrodinbahia.blogspot.com.br/), representando o aspecto apaixonado do amor.

20 de out. de 2012

Rodin fica até final de outubro




Gente, o acervo que está aqui desde 26 de outubro de 2009, no Palacete das Artes Rodin Bahia (Graça), vai voltar pra França. Quem não viu, é chegada a hora. Além disso, é um programa gratuito.

"(...) O Palacete das Artes Rodin Bahia passou a abrigar 62 peças, em gesso, de Auguste Rodin, com a concorrida exposição Auguste Rodin: homem e gênio. Concretizou-se, assim, um dos mais importantes projetos museológicos vistos na Bahia, que tem acelerado o número de visitações aos nossos museus, redefinindo a concepção popular sobre espaços museais, antes entendidos como locais destinados a guardar “coisas velhas” e detentores de objetos obsoletos; lugares estagnantes e sem vida em movimento.

Uma nova perspectiva se abriu a partir daí. Essas obras de Rodin, expostas na Bahia, aqui chegaram em regime de comodato e ficarão entre nós, por um período de três anos. Além de promover o fomento cultural na esfera do turismo nacional e de despertar, no público, o interesse pela linguagem artística da escultura, abrigar essas peças em nossa cidade é proporcionar o acesso de todos à cultura universal, promovendo diálogos artísticos imprescindíveis com a França, reacendendo a tradição cosmopolita que a Bahia, desde os seus primórdios, sempre representou.
 

O contrato de empréstimo das 62 obras foi assinado pelo governador Jaques Wagner, pelo secretário da Cultura, Márcio Meirelles e por Dominique Vieville, atual diretor do Museu Rodin Paris.



Auguste Rodin: homem e gênio conta com a curadoria de Heloísa Helena Costa, responsável também, por todo o projeto científico que propõe estratégias de formação de público e que ativa, de modo sistemático, as visitações a este grande espaço cultural em solo baiano."



Texto (adaptado) e imagens do site
http://www.palacetedasartes.ba.gov.br/

14 de out. de 2012

Escritor baiano “perde” todos os seus livros *

 
Primeira tiragem do novo livro de Goulart Gomes - que participa da Flica, no próximo fim de semana - será distribuída gratuitamente

Você vai a uma praça e encontra um livro em um banco do jardim. Olha para os lados e não vê mais ninguém. Apanha o livro e leva para casa. Só então você percebe que aquela obra está inserida em um movimento mundial de “libertação” de livros, chamado Book Crossing. Isto é o que está acontecendo com a primeira tiragem do novo livro do escritor Goulart Gomes, intitulado VÓS SOIS MÁQUINAS (Editora Livro.com, 2012). Exemplares já foram deixados em vários locais de Salvador, Camaçari e Rio de Janeiro. A obra é o décimo quarto livro publicado pelo autor, seu segundo romance de ficção científica. O personagem central da história, que se passa no século 23, é um androide chamado Andr-El, que consegue estabelecer contato com seres de outra dimensão, o que provoca um rebuliço no planeta. O livro foi escrito com recursos do edital de Criação Literária 2010, da Fundação Pedro Calmon, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. A primeira tiragem, de 250 exemplares, será distribuída gratuitamente.
 

Book Crossing ( www.bookcrossing.com.br) é um movimento mundial que estimula as pessoas a “libertarem” livros, novos ou seminovos, em locais públicos, possibilitando a outras pessoas que os leiam, também. Existe, ainda, a possibilidade dos livros serem deixados em pontos específicos. Em Salvador, o único ponto de Book Crossing está localizado no Café Aliança Francesa, na Ladeira da Barra, onde o VÓS SOIS MÁQUINAS também foi “libertado”.


 Segundo Goulart, o objetivo da sua atitude, ao cadastrar no projeto todos os exemplares dessa primeira tiragem, é socializar o acesso ao conhecimento, cultura e informação, fazendo com que a obra atinja leitores que, normalmente, não teriam esta oportunidade. A próxima ação do escritor será “libertar” exemplares no município de Cachoeira, durante a realização da festa literária (FLICA). O autor terá participar como convidado no dia 19 de outubro.

*Texto: adaptado da assessoria de imprensa
Imagens: www.goulartgomes.com

8 de out. de 2012

As cores mais lindas do som


Eles estão de volta. Não há palavras para definir as belas e bem harmonizadas palavras das canções de A Cor do Som. E não há cores em minhas palavras que possam dar o tom desse som. Se eu falar muito estraga, porque eles não precisam de apresentações. A menos que a apresentação seja... de Moraes Moreira:

 "Aqui e agora o meu grito se junta ao grito da galera: Por que parou? Parou, por quê?", na apresentação do website oficial do grupo.
 
Então, se liguem: o show é domingo, às 19 horas, na Concha Acústica do TCA. Para ficar ainda mais bonito, o ingresso custa 20 reais (inteira), pelo projeto MPB Petrobras (orguuuuuuulho!).
 



Quem quiser saber a origem da banda, de onde veio esse lindo nome e otras cositas más, acesse o site oficial, que tem infos bem interessantes.
 
Povo das antigas, uni-vos! heheheh...
 
 
 
 
 
 
 
 
 

27 de set. de 2012

Dançando com a escavadeira

Sim, é isso mesmo! Aquela máquina utilizada em construção civil pode ser uma boa parceira de dança. Pelo menos é o que promete o espetáculo de abertura do Festival internacional de Artes Cênicas (Fiac), que completa 5 anos em 2012, está maior, mais diversificado e faz a minha alegria. Fico ansiosa para que chegue esse momento do ano! Affff... Confira texto de divulgação que está no site do Fiac. Ah, fiquem ligados no perfil do Fiac Bahia no Facebook, porque tem informações curiosas e promoções.


"Transports Exceptionnels consiste em um inusitado duo entre um dançarino e uma escavadeira que tem surpreendido e encantado espectadores em diversos lugares públicos ao redor do mundo. Segundo o coreógrafo, o duo é uma possibilidade de reviver aqueles momentos da infância em que proporções tomam outra dimensão e nos quais a rua se torna um playground extravagante. Graças ao seu tamanho gigantesco, a máquina cria tensão com o corpo do dançarino. É um encontro inesperado, um dueto entre o homem e a máquina.

Na sequência, começa a primeira noite de funcionamento do Ponto de Encontro, ambiente de celebração que já é tradição do Fiac. Os quatro DJs do coletivo Sistema Kalakuta comandam as carrapetas ao som dos ritmos africanos. O Ponto de Encontro prossegue ainda nos dias 29 e 30/09 e de 04 a 07/10.


Abertura do FIAC
Quando: 28 de setembro, 21h.
Onde: Pátio Unhão (espetáculo) e Galeria subsolo do MAM (festa) – Av. Contorno s/n.
Quanto: O espetáculo é gratuito e os ingressos para a festa custam R$6 (inteira) e R$3 (meia)."

Sobre ingressos:

"Vendas na Bilheteria Central do Fiac, montada no Teatro Castro Alves, todos os dias até 6/10, das 12h às 18h), até o dia anterior da apresentação do espetáculo. Nos dias das apresentações, a venda dos ingressos será feita no próprio local de apresentação do espetáculo, sempre até duas horas antes do espetáculo.



Para os espetáculos em cartaz na Sala do Coro do TCA, os ingressos são vendidos na própria bilheteria do Teatro Castro Alves. Cada pessoa só pode comprar até quatro ingressos por espetáculo. Os espetáculos em cartaz na Sala do Coro são Édipo (dias 29/09 e 30/09), Aquilo que Meu Olhar Guardou para Você (02/10 e 03/10) e Viúva, porém Honesta (05/10 e 06/10).

O valor do ingresso é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia) para cada espetáculo. Vejam quais são GRATUITOS:


  • Os espetáculos nas praças e ruas (Transports Exceptionnels, Apparitions/ Disparitions, Árvores, Butô de Bêbado Não Tem Dono e Bolero de 4).
  • O Jardim, no Instituto Federal da Bahia – IFBA (antigo Colégio Marista no Canela) – senhas distribuídas uma hora antes do início da sessão.
  • Siré Obá – A Festa do Rei, no Centro Cultural Alagados – senhas distribuídas uma hora antes do início da sessão.
  • Fotografia e Pangea, apresentados numa mesma sessão no Centro Cultural Plataforma - senhas distribuídas uma hora antes do início da sessão.
  • O Circo de Soleinildo, no Solar Boa Vista (gratuito apenas nos dias 04/10 e 07/10) - senhas distribuídas uma hora antes do início da sessão.A abertura do festival conta com duo de dançarino e uma escavadeira e festa com coletivo de DJs, no dia 28/09, a partir das 21h, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). O espetáculo Transports Exceptionnels, do coreógrafo francês Dominique Boivin, tem entrada franca e acontece no Pátio Unhão. Já a festa, a primeira do Ponto de Encontro, tem ingressos a R$6 (meia) e R$3 (meia) e acontece na Galeria Subsolo do MAM."
Texto e fotos adaptados de http://fiacbahia.com.br/2012/

6 de set. de 2012

Banda Buraqueira valoriza o lado cult do brega*


A Banda Buraqueira está na trajetória de reescrever e, ao mesmo tempo, reafirmar a importância da música brega no cenário musical brasileiro, em especial na cena de Salvador. Formada por músicos experientes e arranjos competentes, os integrantes se propõem a dar um certo frescor, com pegada pop, a um dos estilos mais tradicionais, populares e controversos da música nacional. Com essa proposta da banda, a noite da cidade já conta com uma excelente opção musical para quem deseja dançar, ouvir com atenção ou simplesmente rememorar amores feitos e desfeitos ao longo do tempo.


As controversas em torno da música brega situam-se, sempre, na busca de uma definição exata sobre qual canção ou artista se enquadra no estilo. A Banda Buraqueira parece não se preocupar com isso. Para o grupo, a pegada romântica, dita de forma direta, singular e tão brasileira é o que conta na hora de escolher o repertório e executá-lo, com o sentimento de admiração e respeito pelos autores e intérpretes que consagraram o brega no Brasil.
  
Odair José, um dos maiores expoentes do gênero, define de forma muito precisa os autores do brega como “os cronistas do simples”. Foi com o repertório desta simplicidade romântica que a Banda Buraqueira gravou o primeiro CD, Água Branca, e vem lotando várias casas noturnas de Salvador, por onde passa.



Fiéis seguidores

De acordo com o vocalista Antonio Muccini “o nosso som trata com reverência as canções que estão muito ligadas à memória afetiva das pessoas e compõem o mosaico da diversidade sonora brasileira”, conclui. Já para o tecladista Daniel Cathalá, “do palco, percebo que já é possível identificar uma crescente legião de seguidores, o que significa que nossa música está conseguindo uma boa resposta do público”, explica. 
 
O set list do repertório da Banda Buraqueira logo de saída remete aos grandes bailes, com a abertura ao som de O milionário, música instrumental dos Incríveis, que atravessa gerações com o jeito retrô, mas com uma harmonia extremamente moderna. Daí em diante, há uma overdose com o melhor do brega, da lavra de Reginaldo Rossi, Diana, Roberto Carlos, Márcio Greick, Lindomar Castilho e outros grandes nomes do gênero. Há também espaço para “tocar Raul”, com o melhor romântico do Maluco Beleza.  
 
 
A Banda Buraqueira é formada por Antonio Muccini, violão e voz; Daniel Cathalá, teclados; Nairo Elo, bateria; Rudnei Monteiro, guitarra e Renato Nunes, contrabaixo. Para curtir, seguir ou compartilhar o som da banda, acompanhe a programação: www.facebook/bandaburaqueira e www.bandaburaqueira.com.br.
 
 
Texto: *Alberto Freire, jornalista e professor de pós-graduação na área de Comunicação